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Sonho que sou um cavaleiro andante,
Por desertos, por sois,pornoite escura
Paladino do amor ,busco anelante,
O palacio encantado da ventura.
Mas já desmaio,exausto e vacilante,
Quebrada a espada e ja rota a armadura.
E eis que o avisto fulgurante
Em sua aurea e explendida formosura.
Com grandes golpes,bato a porta e brado
Eu sou o vagabundo,o deserdado,
Abri-vos portas d’ouro ante meus ais.
Abrem-se as portas d’ouro com clangor,
Mas dentro encontro só cheio de dor
Silêncio e escuridão e nada mais
Antero de Quental
Sonho que sou um cavaleiro andante,
Por desertos, por sois,pornoite escura
Paladino do amor ,busco anelante,
O palacio encantado da ventura.
Mas já desmaio,exausto e vacilante,
Quebrada a espada e ja rota a armadura.
E eis que o avisto fulgurante
Em sua aurea e explendida formosura.
Com grandes golpes,bato a porta e brado
Eu sou o vagabundo,o deserdado,
Abri-vos portas d’ouro ante meus ais.
Abrem-se as portas d’ouro com clangor,
Mas dentro encontro só cheio de dor
Silêncio e escuridão e nada mais
Antero de Quental