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magtoo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

normose





"NORMOSE" (a doença de ser normal)
quem escreveu?

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é
exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo,
sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode
parecer de forma alguma que está passando por algum problema.. Quem não se
"normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia
de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões,
síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores
de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou
assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença"
através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não
se precisa ser.. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em
quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?

Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as
regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e
arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não
passaram adiante.. O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos
mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e
sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar
máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E
se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos
homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e
felizes.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

jeunesse---citacion de Corneille

felicidade_valentia

je suis jeune il est vrai;je suis jeune mais aux âmes bien nées - La valeur n'attend pas le nombre des années. Le Cid (1636), II, 2, Rodrigue ...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ma fille va prier

The Green Turban 
Ma fille, va prier ! - Vois, la nuit est venue.
Une planète d'or là-bas perce la nue ;
La brume des coteaux fait trembler le contour ;
À peine un char lointain glisse dans l'ombre... Écoute !
Tout rentre et se repose ; et l'arbre de la route
Secoue au vent du soir la poussière du jour !


ma fille, va prier ! - D'abord, surtout, pour celle
Qui berça tant de nuits ta couche qui chancelle,
Pour celle qui te prit jeune âme dans le ciel,
Et qui te mit au monde, et depuis, tendre mère,
Faisant pour toi deux parts dans cette vie amère,
Toujours a bu l'absinthe et t'a laissé le miel !


Il n'est rien ici-bas qui ne trouve sa pente
Le fleuve jusqu'aux mers dans les plaines serpente ;
L'abeille sait la fleur qui recèle le miel.
Toute aile vers son but incessamment retombe,
L'aigle vole au soleil, le vautour à la tombe,
L'hirondelle au printemps, et la prière au ciel !


comme une aumône, enfant, donne donc ta prière
À ton père, à ta mère, aux pères de ton père ;
Donne au riche à qui Dieu refuse le bonheur,
Donne au pauvre, à la veuve, au crime, au vice immonde.
Fais en priant le tour des misères du monde ;
Donne à tous ! donne aux morts ! - Enfin donne au Seigneur !




victor hugo












la mort du loup---silence

 

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Hélas ! ai-je pensé, malgré ce grand nom d'Hommes,
Que j'ai honte de nous, débiles que nous sommes !
Comment on doit quitter la vie et tous ses maux,
C'est vous qui le savez, sublimes animaux !
A voir ce que l'on fut sur terre et ce qu'on laisse
Seul le silence est grand ; tout le reste est faiblesse.
- Ah ! je t'ai bien compris, sauvage voyageur,
Et ton dernier regard m'est allé jusqu'au coeur !
Il disait : " Si tu peux, fais que ton âme arrive,
A force de rester studieuse et pensive,
Jusqu'à ce haut degré de stoïque fierté
Où, naissant dans les bois, j'ai tout d'abord monté.
Gémir, pleurer, prier est également lâche.
Fais énergiquement ta longue et lourde tâche
Dans la voie où le Sort a voulu t'appeler,
Puis après, comme moi, souffre et meurs sans parler. "

alfred de vigny

delirio

 

 


Delírio 

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...


Olavo Bilac

sábado, 26 de setembro de 2009

clarisse lispector

 

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Pensador.info

home > sonho poema de Clarice Lispector

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Sonho poema de Clarice Lispector

Encontrados 840 frases e pensamentos: sonho poema de Clarice Lispector

“Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos.
Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.”

Clarice Lispector

'' ... Sou como você me vê ...
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar ... ''

Clarice Lispector

Pertencer
"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos."

Clarice Lispector

Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
(Obs importante: Apesar deste poema já estar cadastrado, vale ressaltar que sua leitura é feita de ordem inversa, ou seja de baixo para cima - ocorre duas interpretações distintas conforme o fluxo da leitura)

Clarice Lispector

"TUDO É O OLHAR"
Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

Clarice Lispector

"Eu sou à esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo.
(...) Sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.Sou um coração batendo no mundo."

Clarice Lispector

"Não sei perder minha vida"
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz do farol revelou-os tão rapidamente que não puderam ver.
Peço perdão por não ser uma "estrela" ou o "mar"ou por não ser alegre
mas coisa que se dá.
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesma,
para me dar desse modo a minha vida se fosse preciso
mas, peço de novo perdão
não sei perder minha vida.

Clarice Lispector

Teu Segredo
Flores envenenadas na jarra. Roxas azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que riqueza de hospital. Nunca vi mais belas e mais perigosas. É assim então o teu segredo. Teu segredo é tão parecido contigo que nada me revela além do que já sei. E sei tão pouco como se o teu enigma fosse eu. Assim como tu és o meu.

Clarice Lispector

A lucidez perigosa
Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
- já me aconteceu antes.

Clarice Lispector

Corro perigo
Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado

Clarice Lispector

Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

Clarice Lispector

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.

Clarice Lispector

...há impossibilidade de ser além do que se é -
no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio,
sou mais do que eu, quase normalmente -
tenho um corpo e tudo que eu fizer é continuação
de meu começo......
a única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.
Quem sou? Bem, isso já é demais...

Clarice Lispector

"Abro o jogo!
Só não conto os fatos de minha vida:
sou secreta por natureza.
Há verdades que nem a Deus eu
contei. E nem a mim mesma. Sou
um segredo fechado a sete chaves.
Por favor me poupem".

Clarice Lispector

"...Estou em plena luta... Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não termos um ao outro... Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo.
... Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer " pelo menos não fui tolo" e assim não ficarmos perplexos antes se apagar a luz...
Mas eu escapei disso Lori,, escapei com a ferocidade com que se escapa da peste e esperarei até você também estar mais pronta."

Clarice Lispector

Liberdade é pouco.
O que eu desejo ainda não tem nome.
(Perto do Coração Selvagem)

Clarice Lispector

A Perfeição
O que me tranqüiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.

Clarice Lispector

Não entendo
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação:
quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

Clarice Lispector

Agora preciso de tua mão,
não para que eu não tenha medo,
mas para que tu não tenhas medo.
Sei que acreditar em tudo isso será,
no começo, a tua grande solidão.
Mas chegará o instante em que me darás a mão,
não mais por solidão, mas como eu agora:
Por amor.

Clarice Lispector

sexta-feira, 31 de julho de 2009

amor que morre

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Amor que morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!


Florbela Espanca




sonetos de amor

ondine-recto

Sonetos de amor

Elizabeth Barrett Browning

 


SONETO XIV


             
Tradução: Manuel Bandeira 

Ama-me por amor do amor somente
Não digas: «Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente

Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.» Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade

De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.


SONNET XIV

If thou must love me, let it be for nought
Except for love's sake only. Do not say
«I love her for her smile... her look... her way
Of speaking gently,... for a trick of thought

That falls in well with mine, and certes brought
A sense of pleasant ease on such a day» —
For these things in themselves, Belovèd, may
Be changed, or change for thee, — and love, so 
                                            [ wrought, 

May be unwrought so. Neither love me for
Thine own dear pity's wiping my cheeks dry, — 
A creature might forget to weep, who bore

Thy comfort long, and lose thy love thereby! 
But love me for love's sake, that evermore
Thou may'st love on, through love's eternity.  
 

SONETO XXVIII

             Tradução: Manuel Bandeira 

As minhas cartas! Todas elas frio,
Mudo e morto papel! No entanto agora
Lendo-as, entre as mãos trêmulas o fio
da vida eis que retomo hora por hora.

Nesta queria ver-me  era no estio 
Como amiga a seu lado... Nesta implora
Vir e as mãos me tomar... Tão simples! Li-o
E chorei. Nesta diz quanto me adora.

Nesta confiou: sou teu, e empalidece
A tinta no papel, tanto o apertara
Ao meu peito que todo inda estremece!

Mas uma... Ó meu amor, o que me disse
Não digo. Que bem mal me aproveitara,
Se o o que então me disseste eu repetisse...


SONNET XXVIII


My letters! all dead paper, mute and white!
And yet they seem alive and quivering
Against my tremulous hands which loose 
                                             [ the string
And let them drop down on my knee to-night.

This said,
  he wished to have me in his sight
Once, as a friend: this fixed a day in spring
To come and touch my hand... a simple thing,
Yet I wept for it! 
 this... the paper's light...

Said, Dear I love thee; and I sank and quailed
As if God's future thundered on my past.
This said, I am thine 
 and so its ink has paled

With lying at my heart that beat too fast.
And this... O Love, thy words have ill availed
If, what this said, I dared repeat at last! 
 

navegar é preciso,viver não é preciso

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"Um dia,
lá para o fim do futuro,
alguém escreverá sobre mim um poema,
e talvez só então eu comece a reinar no meu Reino."

Navegar é Preciso

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Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:

“Navegar é preciso; viver não é preciso”.

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Fernando Pessoa

[Nota]
“Navigare necesse; vivere non est necesse” - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu]

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domingo, 5 de julho de 2009

mecanica quantica

Nova forma de ver o mundo

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A mecanica quantica ,quando criada ,causou grande impacto e oposição porque afirmou que a posição e a velocidade das particulas só podiam ser previstas por modelos matematicos probabilisticos. Os teoricos classicos inclusive EINSTEIN, afirmavam que ou as observações estavam erradas ou a teoria estaria imcompleta.Passados 80 anos e aperfeiçoados os metodos de observação ,ela continua sendo confirmada até hoje.

Nova forma de ver o mundo


Além das experiências de Aspect e das experiências
com átomos frios (ver ‘Experiências com átomos
frios’), existe hoje um enorme repertório de
resultados experimentais que confirmam de forma
muito direta as predições da teoria quântica. Mais
que isso, essa teoria com 80 anos de existência
tem que ser declarada absolutamente invicta até
hoje, pois suas predições, mesmo as mais surpreendentes
ou estranhas, resultaram corretas em todos
os casos em que puderam ser testadas.
Os testes mais diretos se tornaram possíveis
apenas recentemente, graças ao desenvolvimento
alcançado por técnicas experimentais de precisão
em escala atômica. A isso se deve, sem dúvida,
o forte reforço do grau de ‘realidade’ associado a
essa nova forma de ver o mundo, dando origem,
inclusive, a uma ‘engenharia quântica’, isto é, ao
desenvolvimento sistemático de técnicas de manipulação
e controle da realidade física como revelada
através da teoria quântica.
O trabalho de Einstein, Podolski e Rosen criticava
a teoria quântica por não ter predições definidas
para os ‘elementos de realidade’ de então.
Setenta anos depois, pode-se dizer que as respostas
dos oráculos experimentais às questões que lhes
foram formuladas – em boa medida como resultado
dessa crítica – parecem sinalizar obstinadamente
no sentido de uma redefinição do que deva
ser tomado como ‘realidade’. ■
VICTOR VASARELY / CONJUNCTION, 1987

"Qualquer um que não se choque com a Mecânica Quântica é porque não a entendeu." (Niels Bohr)

"Fé e razão são como a dualidade-onda prtícula: pode-se ter as duas coisas, mas nunca ao mesmo tempo." (Alberto Präss)

domingo, 14 de junho de 2009

teoria da gravitação de Einstein

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TEORIA DA GRAVITAÇÂO DE EINSTEIN

A tão paparicada teoria do genio do seculo tem revelado atraves das observações, muito mais incertezas e decepções ,que alegrias, sendo que ja se fala abertamente no seu desabamento ,puro e simples.
Primeiramente se constatou que as forças gravitacionais decorrentes da materia visivel constituida por estrelas e galaxias não são suficientes para justificar os seus movimentos ,então deve existir um tipo de materia ,que não se vê ,exercendo efeitos gravitacinais compensatorios. Por isso foi chamada materia escura que só tem o dobro da massa da materia visivel. Sua existencia e até o seu mapeamento ,ja foi feito pelo metodo das lentes gravitacinais, baseado na naturesa corpuscular da luz estabelecido pela Teoria dos Quanta. Não interage com a materia visivel e parece se comportar como um esqueleto que serve de base as galaxias que seriam os tecidos.
Do ponto de vista da gravitação, o problema parecia resolvido, mas um fato intrigante continuava no ar: a soma da massa da materia visivel e materia escura estavam ocupando 30% do espaço observavel ou seja 70% do espaço estava vazio ,e as galaxias estavam se afastando uma das outras. Pela teoria elas deveriam estar diminuindo a velocidade com a distancia ate ser nula e começarem a se atrair de novo.
Então fez-se um experimento para medir a velocidade das galaxias baseado em posiçoes de supernovas e no efeito Doppler eletomagnetico de desvio para o vermelho .Constatou-se então que as galaxias estavam se afastando em velocidades cada vez maiores ou seja estava ocorrendo um efeito não gravitacional de origem desconhecida afastando-as, Esse efeito foi atribuido a uma energia inherente a natureza do espaço e chamado energia escura que na realidade cria espaço em velocidade crescente exponencialmente.
Considerando que a observação é soberana, alguns cientistas eatão questionando a validade do seu metodo. Se confirmada , sugere a existencia de uma quinta força fundamental da natureza, então a teoria desaba de vez.

Jcfogaca
13/06/2009

http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/fis2003/darkenergy/darkenergy.html

quarta-feira, 13 de maio de 2009

felicidade

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ESPERANÇA [Vicente de Carvalho]

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

respostas na sombra

 

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RESPOSTAS NA SOMBRA [Olavo Bilac]

"Sofro... Vejo envasado em desespero e lama
Todo o antigo fulgor, que tive na alma boa;
Abandona-me a glória; a ambição me atraiçoa;
Que fazer, para ser como os felizes?" — Ama!

"Amei... Mas tive a cruz, os cravos, a coroa
De espinhos, e o desdém que humilha, e o dó que infama;
Calcinou-me a irrisão na destruidora chama;
Padeço! Que fazer, para ser bom?" — Perdoa!

"Perdoei... Mas outra vez, sobre o perdão e a prece,
Tive o opróbrio; e outra vez, sobre a piedade, a injúria;
Desvairo! Que fazer, para o consolo?" — Esquece!

"Mas lembro... Em sangue e fel, o coração me escorre;
Ranjo os dentes, remordo os punhos, rujo em fúria...
Odeio! Que fazer, para a vingança?" — Morre!

salomão e a rainha de saba

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"O rei Salomão deu à rainha de Sabá o
que ela lhe desejou, e lhe pediu, afora
os presentes que ele mesmo lhe deu
com liberalidade real. A rainha voltou, e
se foi para o seu reino com os seus servos."
(REIS, L. III, cap. X, 13.)


"Que mais queres? Sião? e, entre os bosques sombrios,
O meu colar de cem cidades deslumbrantes?
O Líbano, pompeando em paços, em mirantes,
Em cedros, em pavões, em corças, em bugios?


O povo de Israel, em tribos formigantes
Do Eufrates ao mar Morto e o Egito? Os meus navios,
As esquadras de Hirão, coalhando o oceano e os rios,
Atestadas de prata e dentes de elefantes?


O meu leito, ainda olente e morno do teu sono?
O cetro? O gineceu, e a guarda, e as mil mulheres
Como escravas, rojando aos teus pés? O meu trono?


Os vasos do holocausto? O templo de ouro e jade?
A ara, em sangue e fulgor, ante Jeová?... Que queres?"

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- "O teu último beijo... o deserto... e a saudade..."

terça-feira, 5 de maio de 2009

saudade


Saudade - olhar de minha mãe rezando
 
e o pranto lento deslizando em fio 
saudade amor da minha terra... o rio 
cantigas de águas claras soluçando.

Noites de junho. O caboré com frio, 
ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando... 
e à noite as folhas lívidas cantando 
a saudade infeliz de um sol de estio.

Saudade - asa de dor do pensamento| 
gemidos vãos de canaviais ao vento... 
Ai, mortalhas de neve sobre a serra.

Saudade - o Parnaíba - velho monge 
as barbas brancas alongando... e ao longe 
o mugido dos bois da minha terra... 
 


[ ÍNDICE DO AUTOR ][ PÁGINA PRINCIPAL ] 

terça-feira, 3 de março de 2009

poema

 

13


Poemas
Fagundes Varela

   

 


ESTÂNCIAS

O que eu adoro em ti não são teus olhos,
Teus lindos olhos cheios de mistério,
Por cujo brilho os homens deixariam
Da terra inteira o mais soberbo império.

O que eu adoro em ti não são teus lábios,
Onde perpétua juventude mora,
E encerram mais perfumes do que os vales
Por entre as pompas festivais da aurora.

O que eu adoro em ti não é teu rosto
Perante o qual o marmor descorara,
E ao contemplar a esplêndida harmonia
Fídias, o mestre, seu cinzel quebrara.

O que eu adoro em ti não é teu colo,
Mais belo que o da esposa israelita,
Torre de graças, encantado asilo,
Aonde o gênio das paixões habita.
O que eu adoro em ti não são teus seios,
Alvas pombinhas que dormindo gemem,
E do indiscreto vôo duma abelha
Cheias de medo em seu abrigo tremem.

O que eu adoro em ti, ouve, é tu'alma,
Pura como o sorrir de uma criança,
Alheia ao mundo, alheia aos preconceitos,
Rica de crenças, rica de esperança.

São as palavras de bondade infinda
Que sabes murmurar aos que padecem,
Os carinhos ingênuos de teus olhos
Onde celestes gozos transparecem!...

Um não sei quê de grande, imaculado,
Que faz-me estremecer quando tu falas,
E eleva-me o pensar além dos mundos
Quando, abaixando as pálpebras, te calas.

E por isso em meus sonhos sempre vi-te
Entre nuvens de incenso em aras santas,
E das turbas solícitas no meio
Também contrito hei-te beijado as plantas.

E como és linda assim! Chamas divinas
Cercam-te as faces plácidas e belas,
Um longo manto pende-te dos ombros
Salpicado de nítidas estrelas!

Na doida pira de um amor terrestre
Pensei sagrar-te o coração demente...
Mas ao mirar-te deslumbrou-me o raio...
Tinhas nos olhos o perdão somente!

sábado, 10 de janeiro de 2009

neardhental

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The Neanderthal has spakled controversies around scientists for many years; they had many adaptations to a hard life, such as hort, robust builds, and rather large noses, which show they lived mostly in cold climates. They were almost exclusively carnivorous and top predators and their brains were probably larger than ours, so it’s not that easy to understand why they went extinct.

The first complete genome of a Neanderthal has been sequenced, and specifically the mitochondrial DNA found in a 38,000-year-old bone. This could provide valuable information about these “relatives”, which among hobbits are the species which is related to us the most. The research showed that they in small, isolated populations, and probably did not interbreed with their human neighbours.

“This is the first ‘finished’ genome sequence of an extinct human relative,” says the study’s lead scientist, Ed Green, of the Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology in Leipzig, Germany. “But for the first time, we’ve built a sequence from ancient DNA that is essentially without error,” says Green. “Contamination has been a constant dark cloud hanging over the field of ancient DNA sequencing. It has tainted our work,” he says. “People have been too busy evaluating the accuracy of the Neanderthal sequences to really think about what these sequences actually mean if they are real.”

Some scientists had hopes that this study will provide some clues as to why humans rose up and Neanderthals faded, but this has not been pointed out at the moment. However, scientists continue the study and they will probably find out everything that is relevant to this topic. “We are on course to publish a complete one-fold coverage by later this year,” says Green. Still, it’s not sure if this issue is genetic or not, so the evidence they will received might not be those expected.

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Written by Mihai Andrei

evolution, hobbit, humans, Neanderthal

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Fausto de Goeth--O empireo

 boscoempireo


O Empíreo. Ao meio o Senhor, no trono. À roda a corte celestial, com as suas jerarquias: anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, potestades, dominações, virtudes, e coros.
 


O SENHOR, a sua corte, logo depois MEFISTÓFELES* 

(Acercam-se do trono os três Arcanjos) 

RAFAEL (cantando) 

No coro sideral o sol vai prosseguindo, 
qual na origem lho hás dado, o curso harmonioso. 
Tonitruante baixo em teu concerto infindo, 
só mandando-lho tu, Senhor, terá repouso. 
Sua luz dobra a nossa, enchendo-nos de espanto 
não podermos sondar-lhe a portentosa essência. 
Como o fora a princípio, ó sacra Omnipotência, 
teu sol é hoje ainda enigma, assombro, encanto. 

GABRIEL (cantando) 

E da terráquea esfera a máquina esplendente 
segue em seu torvelino, eterno, arrebatado; 
por que ora à luz dos céus florido Éden se ostente, 
ora descanse envolta em negro véu bordado. 
O mar espuma, troa, investe as brutas fragas, 
que o repulsam desfeito, em nunca finda guerra. 
Mas na perpétua luta, as rochas como as vagas 
seguem juntas, sem termo, o volutear da terra. 

MIGUEL (cantando) 

Dos solos contra o mar, do oceano aos continentes, 
jogam-se os temporais com ímpeto profundo; 
zona de assolasses e criações potentes, 
que desfaz e refaz perpetuamente o mundo. 
Ígnea precede a morte ao trovejante horror. 
Mas nós, os cortesãos da tua imensidade, 
gozamos luz e paz por toda a eternidade. 
Bendito sejas tu, Senhor! Senhor! Senhor! 

OS TRÊS (juntos) 

As tuas criações enchem os céus de espanto; 
nem o arcanjo lhes sonda a portentosa essência. 
Como o fora a princípio, ó sacra Omnipotência, 
teu mundo é hoje ainda enigma, assombro, encanto.